
Após dados de 2019, especialistas recalculam o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) que reduzirá sua produção para 1,5% até 2%, o Coronavírus também será um dos fatores responsáveis pela queda.
Aparentemente a fase ruim que tomou conta da economia nacional no fim do último ano não dará brecha para o desenvolvimento e crescimento mais considerável neste ano. Pois segundo analistas, consultorias e bancos a atividade econômica seguirá em ritmo lento.
Além da bagagem negativa do ano passado, a economia brasileira tem sido afetada pela epidemia Coronavírus que surgiu em dezembro de 2019 em Wuhan-China e vem se espalhando para outros países, inclusive Brasil.
Assim o impacto esperado no PIB deste ano passou a ser estimado entre 0,2 e 0,3 ponto percentual além do baixo consumo de cidadãos que sacaram seus FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Portanto a economia em 2020 já iniciou enfrentando desafios e instabilidades, afinal a durabilidade do surto Coronavírus é um tanto quanto incerta.
O surto e a economia
Primeiramente o Coronavírus da Sindrome Respiratório Aguda Grave 2 (SARS-CoV 2) como denominado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) tem prejudicado o desenvolvimento das principais economia globais.
Contudo, nos últimos dias o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) realizou um corte incomum e diminuiu taxas de juros em 0,05 em resposta aos resultados que a epidemia vem apresentando. Cortes emergências não eram feitos desde 2008.
Posteriormente, em locais específicos já é divulgado que indústrias brasileiras suspenderam sua linha de produção por escassez de peças importadas.
A ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) realizou um levantamento onde detecta que aproximadamente 57% de empresas do segmento relatam dificuldade no recebimento de materiais.
Consequentemente a indústria do segmento determinado deverá ser afetada pela restrição de importação de peças, afirmam especialistas. Posteriormente o baixo consumo de famílias brasileiras também contribui para a lenta economia no início de ano provocado pelo saque do FGTS.
No mês de fevereiro o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da FVG (Fundação Getulio Vargas) diminuiu para um dos menores resultados desde maio de 2019.
Especialistas afirmam que este é um dado que vem chamando bastante atenção além de intrigado estudiosos. Pois a confiança do consumidor possui importante relevância para medição de consumo dos mesmos. É através deste estudo que o mercado caminha com confiabilidade além de dispor do que há de melhor para cidadãos.
Ano em caimento
Com o resultado de um dos cenários econômicos mais difíceis da atualidade, uma gama de consultorias e bancos passou a reduzir o crescimento do ano atual para aproximadamente 1,5% e 2%. Contudo a esperança é de que o PIB deste ano supere o de 2019.
Em outras palavras, isso significa que se o país não apresentar nenhum crescimento em todo o ano, haverá uma garantia de 0,8% de avanço.
Analistas enxergam um cenário de maior desenvolvimento e crescimento em comparação ao ano de 2019, ainda que o ano atual apresente dificuldades.
Entretanto o modelo do crescimento deverá ser o mesmo, em outras palavras o desenvolvimento terá a mesma base apresentada no último ano, sendo o setor de serviços. Analistas afirmam que o ideal é que este ano o país deveria deslanchar nos investimento com os juros e inflação baixa.
Conclusão
Assim como outros países, o Brasil enfrenta um momento instável e incerto em seu cenário econômico. Os fatores podem ser inúmeros, contudo o de maior peso é a epidemia que tem se alastrado rapidamente por cada canto do mundo, afetando a economia e acima de tudo a saúde de cidadãos residentes de cada país.
Infelizmente não há estimativa para melhora da epidemia na área da saúde e econômica, contudo cientistas e profissionais da área da saúde estudam incansavelmente a procura de uma maneira para curar ou precaver o vírus, assim a saúde da população volta ao normal, bem como a da economia global também.