O saque extraordinário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) foi liberado no dia 18 de abril de 2022, através de uma MP (Medida Provisória) n°1.105, que dá direito para que os trabalhadores recebam um valor de até R$ 1 mil do saldo de suas contas inativas e ativas.
Além disso, o pagamento é feito de maneira automática pela Caixa Econômica pelo depósito na Conta Digital da pessoa. Mas, essa quantia também pode ser transferida para outros bancos de forma fácil e rápida. No entanto, vale ressaltar que quem não deseja resgatar esse valor, é só informar o aplicativo do Caixa Tem e pedir cancelamento da solicitação até o dia 10 de novembro.
Como funciona o Saque extraordinário
Os saques do FGTS permitem que os trabalhadores retirem um valor limitado de um saldo de conta inativa ou ativa no Fundo de Garantia. Esses saques são conhecidos como “extraordinário’’ porque os trabalhadores podem sacar toda ou parte de sua conta sob certas circunstâncias.
Neste ano de 2022, será limitado a 1 mil reais. Qualquer pessoa com menos de R$ 1.000 disponíveis no FGTS pode sacar o valor total. Os valores são creditados por ordem do mês de nascimento do trabalhador. No entanto, os nascidos em janeiro recebem o valor em 20 de abril, enquanto os nascidos em fevereiro recebem o valor em 30 de abril de 2022.
Quem pode sacar?
Todos os trabalhadores com saldo em contas ativas ou inativas têm direito ao saque especial do FGTS. As contas ativas são aquelas que ainda estão recebendo depósitos, ou seja, essa é a conta da empresa em que você trabalha, tem cadastro de carteira e é depositado em parcelas do FGTS todos os meses. Contas inativas são aquelas que não recebem mais depósitos, ou seja, de registros anteriores.
Você pode visualizar o extrato da sua conta pelo aplicativo do FGTS (disponível para Android e IOS). Saiba como navegar no aplicativo do FGTS e consultar seu saldo.
Como surgiu o FGTS?
O FGTS surgiu em 13 de setembro de 1966 criado pela Lei 5.107. O mesmo foi criado para acabar com o uso do pagamento da estabilidade decenal.
A estabilidade decenal constituía no direito de que, se o funcionário fosse demitido antes de completar 10 anos de contrato, o mesmo receberia uma indenização no valor de um mês de trabalho para cada ano de colaboração. Porém ao completar 10 anos o mesmo recebia o dobro do valor, assim completando o decênio.
O problema era que, ao estar perto de completar o decênio, as empresas demitiam o funcionário, para que assim evitasse o pagamento o mesmo. Então perceberam que o benefício não era favorável para nenhum dos dois lados, por isso a criação do FGTS.