Educação empresarial: um investimento da empresa no profissional

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Ao longo de toda a vida, a busca pelo conhecimento se faz necessária, independentemente de qual área a pessoa estiver, da estabilidade no emprego e da época. Foi-se o tempo em que um cargo era ocupado por uma pessoa que era preparada especificamente para aquilo. O mundo mudou com a tecnologia e o mercado acompanhou essa mudança. Hoje, dificilmente um empregado realiza apenas uma função dentro de uma empresa. Ele precisa ser versátil, atualizado e se adaptar ao que o mercado exige.
Com o mercado em constante mudança, a educação empresarial ganhou muita importância. Mesmo que a busca pelo aprendizado seja uma responsabilidade do profissional, as empresas têm se preocupado mais com isso. Um levantamento da consultoria Deloitte, em 2016, mostrou que houve um crescimento de 42% na quantidade de organizações que tinham equipes que se dedicavam à educação corporativa. O crescimento ocorreu em dois anos. Também subiu em 14% o número de Universidades Corporativas no mesmo período.

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Requalificar profissionais

As Universidades Corporativas são um excelente meio para “reciclar” e requalificar o profissional na empresa. Trata-se de um investimento no ser humano por parte das empresas, o que, na opinião de especialistas, além de aproximar o profissional e as empresas, garante não só o sucesso, mas a duração do negócio. Então, investir no profissional é um grande benefício para a empresa.
Investimentos no Brasil
No cenário de educação corporativa, o Brasil está começando a dar passos. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) mostra que, por aqui, são dedicadas apenas 19 horas de aperfeiçoamento do profissional. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, são dedicadas 36 horas – são 17 a mais por colaborador. Esses dados são referentes ao biênio 2020-2021 e isso se aplica muito mais às empresas de grande porte, que dedicam mais tempo para o crescimento do profissional.

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Pessoas com grandes cargos

Só que pessoas que ocupam grandes cargos lideram esse levantamento, o que é outro problema. Pessoas da alta liderança das empresas representam um quarto do total de beneficiados com educação corporativa. Outros 30% são de cargos de gerência ou supervisão, enquanto os 45% que sobram são divididos para não-líderes. Desses 45%, pessoas que trabalham em produção, prestam serviços e trabalham em manutenção na administração pública recebem mais investimentos na educação corporativa. Quem trabalha no setor comercial recebe aperfeiçoamentos voltados para o processo de vendas (desde o início da venda até o pós-venda). Já para o setor de Serviços, a prioridade é para cursos voltados à parte administrativa.

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